No dia 25 de outubro de 1975, o jornalista Vladimir Herzog foi assassinado durante a ditadura militar brasileira, um ato que chocou a sociedade. Inicialmente, a versão oficial falava em suicídio, mas logo se descobriu que ele foi torturado e executado por militares no DOI-CODI, em São Paulo. A brutalidade do crime expôs a face do regime e levou a um clamor público por justiça e mudanças.
A repercussão da morte de Herzog foi intensa, ultrapassando os limites da militância política e tocando a classe média. O jornalista, que era uma figura carismática e respeitada, foi visto como um exemplo da violência do regime. A manifestação que se seguiu, liderada por figuras religiosas e sociais, uniu milhares em protesto, destacando a necessidade de resistência e a busca pela democracia no Brasil.
O assassinato de Herzog não apenas catalisou a luta contra a repressão, mas também se tornou um símbolo da memória e da história da resistência brasileira. Com o passar dos anos, seu legado perdura em ações de memória e na contínua luta pelo reconhecimento das vítimas da ditadura. O caso de Herzog serve como um lembrete da importância da vigilância democrática e da preservação da liberdade de expressão.

