A menos de um ano das eleições de 2026, Luiz Inácio Lula da Silva se posiciona como o favorito para a reeleição, impulsionado por sua experiência política e o poder institucional da presidência. A fragmentação da oposição, especialmente com a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, fortalece sua candidatura, já que Lula tem a vantagem de governar e fazer campanha ao mesmo tempo. A economia em relativa estabilidade, com redução do desemprego e controle da inflação, também favorece a imagem do presidente.
Lula adota uma estratégia de dualidade que ressoa tanto com a elite quanto com as camadas populares da sociedade. Ele apresenta esforços fiscais que agradam ao mercado, enquanto reforça programas sociais e a retórica de “nós contra eles”, criando uma narrativa que o mantém relevante. A popularidade do presidente não parece ser afetada pela impopularidade do Congresso, que ele utiliza como justificativa para suas limitações.
No entanto, Lula enfrenta riscos, principalmente se a oposição conseguir lançar um candidato forte, como Tarcísio de Freitas. A possibilidade de uma crise econômica ou um escândalo também pode impactar sua campanha. Apesar desses desafios, a lógica política atual, com sua predominância e a desorganização da oposição, torna sua reeleição uma expectativa plausível.