O compositor Jake Heggie celebra os 25 anos de sua aclamada ópera ‘Dead Man Walking’, que aborda questões profundas sobre a pena de morte. A obra será apresentada no Reino Unido, reavivando discussões sobre seu impacto e relevância em tempos de polarização. A estreia original ocorreu em 7 de outubro de 2000, no San Francisco Opera, onde Heggie teve a oportunidade de conhecer a icônica Julie Andrews.
Em sua reflexão, Heggie compartilha a emoção e a incerteza que sentiu naquela noite marcante, descrevendo-se como jovem e cheio de esperanças. A obra, que foi seu primeiro grande projeto, abriu portas para uma carreira que se consolidou ao longo dos anos. Heggie enfatiza que, apesar do tempo, a narrativa de ‘Dead Man Walking’ ainda ressoa fortemente na sociedade contemporânea, marcada por divisões e debates éticos.
As implicações da ópera transcendem o entretenimento, provocando o público a questionar a moralidade da pena de morte e suas consequências. Heggie acredita que as perguntas que a obra levanta são mais importantes do que as respostas que pode oferecer. Assim, ao revisitar ‘Dead Man Walking’, ele convida novas gerações a refletir sobre temas complexos e relevantes, assegurando que a arte continue a desempenhar um papel essencial nas discussões sociais.

