Ben Munday, um artista britânico, entrou com uma ação judicial contra Chris Levine, o fotógrafo que reivindica a autoria exclusiva de retratos da rainha feitos em 2004. Munday afirma ser co-autor dessas imagens icônicas, que foram criadas utilizando tecnologia de holografia, uma técnica que combina projeção de luz e múltiplas câmeras para gerar imagens em 3D.
A disputa legal centra-se na alegação de Munday de que suas contribuições foram cruciais para a realização dos retratos, os quais se tornaram amplamente reconhecidos. Enquanto Levine descreve Munday como um colaborador, a reivindicação de co-autoria pode complicar a percepção pública sobre a criação artística e os direitos autorais associados. A decisão do tribunal pode ter implicações significativas para a propriedade intelectual de obras colaborativas no cenário artístico.
Caso Munday tenha sucesso, isso poderá abrir precedentes para outras disputas sobre autoria em projetos artísticos, especialmente aqueles que envolvem colaborações. A situação ressalta a complexidade das relações criativas e a necessidade de um entendimento claro sobre os direitos dos colaboradores na arte contemporânea. Assim, o desenrolar deste caso pode impactar não apenas os envolvidos, mas também o futuro das colaborações artísticas na indústria.

