O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, afirmou em 23 de outubro de 2025 que a presença da CIA no país não será bem-sucedida em quaisquer operações contra o governo de Nicolás Maduro. Padrino deixou claro que, independentemente do número de agentes enviados, qualquer tentativa de intervenção dos Estados Unidos será um fracasso. Ele fez essas declarações em um contexto de crescente tensão entre os dois países, após o presidente dos EUA autorizar ações militares na região.
As afirmações de Padrino seguem a autorização do presidente dos Estados Unidos, que permite à CIA realizar operações agressivas na Venezuela. Essa autorização é parte de uma estratégia mais ampla dos EUA para combater o tráfico de drogas na região do Caribe, envolvendo ações militares que incluem a destruição de embarcações ligadas a grupos criminosos. A situação é tensa, com helicópteros militares americanos realizando treinamentos próximos à costa venezuelana, o que intensifica as preocupações sobre uma possível escalada do conflito.
As declarações do ministro Padrino ressaltam a postura firme do governo venezuelano frente às ameaças externas, enquanto a administração Trump continua a adotar uma linha dura em relação ao regime de Maduro. O desdobramento dessa situação poderá afetar não apenas as relações bilaterais, mas também a segurança e a estabilidade na América Latina. A comunidade internacional observa atentamente, dada a potencial escalada das hostilidades e suas consequências regionais.

