Na quinta-feira, 23 de outubro de 2025, a União Europeia decidiu que sua Comissão deve elaborar uma proposta para financiar a Ucrânia nos próximos dois anos, com a possibilidade de utilizar ativos russos congelados para um empréstimo de 140 bilhões de euros. Durante negociações complexas, a reticência da Bélgica foi um ponto crucial, e a proposta será discutida na próxima cúpula europeia marcada para dezembro. O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, expressou satisfação com os resultados, ressaltando a importância do apoio político neste momento crítico.
Zelensky enfatizou a urgência de um plano que permita a utilização dos ativos congelados, argumentando que a Rússia deve arcar com os custos da guerra que trouxe ao seu país. A proposta, redigida em termos gerais, busca acomodar as preocupações belgas, especialmente em relação aos riscos legais que poderiam resultar de um possível litígio da Rússia. O primeiro-ministro belga, por sua vez, advertiu que a responsabilidade não pode recair apenas sobre seu país, caso haja ações judiciais relacionadas.
As sanções impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia ao setor petrolífero russo também foram abordadas, com Zelensky ressaltando que essas medidas devem pressionar o presidente russo, Vladimir Putin. Enquanto isso, Putin minimizou o impacto das sanções em sua economia, assegurando que a Rússia se adaptou às restrições. O desenrolar dessas negociações e sanções será crucial para determinar o futuro financeiro da Ucrânia e a dinâmica do conflito em andamento.

