A Confederação Sindical Japonesa, conhecida como Rengo, anunciou que buscará um aumento salarial de pelo menos 5% nas negociações anuais de 2026, em um cenário onde o banco central monitora atentamente o crescimento salarial. Essa seria a terceira vez consecutiva que a entidade solicita um aumento desse porte, refletindo uma tendência de pressão por melhores condições financeiras para os trabalhadores no país.
No último ano, as empresas concederam um aumento médio de 5,25%, o maior índice registrado em 34 anos. Apesar dos avanços, os salários reais, ajustados pela inflação, têm enfrentado desafios devido ao aumento contínuo nos preços ao consumidor, principalmente de alimentos. A escassez de mão de obra tem forçado as empresas a oferecer remunerações mais altas, mesmo em um cenário de tarifas elevadas que impactam os lucros.
A nova primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, manifestou apoio aos aumentos salariais, especialmente para pequenas empresas, e pretende abordar a questão do custo de vida. Com dados de inflação previstos para serem divulgados em breve, o foco se volta para como esses indicadores podem influenciar as negociações salariais e a economia como um todo no Japão.