A disputa judicial pela herança de Samuel Klein, o fundador das Casas Bahia, intensifica-se com novas alegações. Eva Klein, interditada, acusa seu irmão Michael, que é o inventariante do espólio avaliado em 15 bilhões de reais, de atuar em seu nome sem a devida autorização. A situação é ainda mais complicada, pois envolve seus filhos, Richard Ostrovsky e Evelyn Galante, que também não teriam sido consultados sobre as ações tomadas.
De acordo com documentos enviados ao Tribunal de Justiça de São Paulo, os advogados de Eva, do escritório França e Nunes Pereira, afirmam que ela foi surpreendida ao saber que advogados desconhecidos estavam realizando atos em seu nome. Eles destacam que estão avaliando os impactos dessas ações e as medidas legais que podem ser tomadas para contornar a situação. A alegação central é que não houve qualquer autorização para essa representação, levantando preocupações sobre a legitimidade dos atos realizados.
Em resposta às acusações, Michael Klein refutou as alegações, expressando estranheza com a situação. Ele afirmou que não reconhece os advogados que estariam atuando em nome de sua irmã, sugerindo que não houve um contrato ou conhecimento prévio sobre essa representação. Este conflito familiar, que já dura mais de uma década, agora se torna mais complexo, gerando incertezas sobre o futuro do espólio e a relação entre os envolvidos.

