Alerj aprova venda do Maracanã para quitar dívidas do estado

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

A Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, na última quarta-feira (22), a inclusão do Complexo do Maracanã em uma lista de imóveis que podem ser vendidos. O projeto, que visa a venda de 62 propriedades, tem como objetivo reduzir custos de manutenção e arrecadar recursos para os cofres públicos, destacando a situação financeira delicada do estado sob o governo de Cláudio Castro.

O Complexo do Maracanã, que abriga o célebre estádio e a Aldeia Maracanã, um prédio histórico atualmente ocupado por famílias indígenas, foi incluído na lista após alterações feitas por deputados da CCJ. O governador Castro justifica a venda como uma necessidade de racionalização do patrimônio, enquanto críticos, como o deputado Flavio Serafini, defendem a preservação do estádio e do espaço cultural para os povos originários.

Para que a proposta se concretize, ela deve ser aprovada pelo plenário da Alerj e receber a sanção do governador. A gestão do Maracanã atualmente é privada, sob um contrato de concessão dos clubes Flamengo e Fluminense, que prometem investimentos significativos até o final do acordo. Assim, a venda do complexo levanta preocupações sobre o futuro do icônico estádio e seu papel na cultura carioca.

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