O governo argentino anunciou a nomeação de Pablo Quirno como novo chanceler, sucedendo Gerardo Werthein, que renunciou na quarta-feira. A decisão ocorre a três dias das eleições legislativas e tem como objetivo realinhar a diplomacia argentina com a política econômica do governo de Javier Milei. Quirno, que foi secretário de Finanças e executivo do JP Morgan, assume o cargo na segunda-feira.
A mudança de chanceler reflete uma guinada na política externa do país, buscando consolidar vínculos mais estreitos entre a Chancelaria e o Ministério da Economia. A Presidência destacou que a nova abordagem será pró-mercado, alinhando a diplomacia argentina com as diretrizes econômicas do governo. A decisão coincide com especulações sobre futuras alterações no gabinete após as eleições, onde Milei busca ampliar sua base legislativa.
Pablo Quirno tem uma longa trajetória na área financeira e já atuou em negociações com o FMI e os Estados Unidos. Sua nomeação é vista como uma estratégia para assegurar o apoio americano, especialmente após uma reunião recente entre Milei e Donald Trump. O novo chanceler enfrenta o desafio de equilibrar a política interna e as relações internacionais em um momento crucial para a Argentina.

