O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, declarou em 23 de outubro de 2025 que se sente “honrado” por ser lembrado para a vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) deixada pela aposentadoria do ministro Luís Roberto Barroso. Ele enfatizou que a decisão sobre a nomeação é uma responsabilidade exclusiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve fazer sua escolha em breve, antes do recesso parlamentar.
Barroso anunciou sua aposentadoria em 9 de outubro, após mais de uma década na Corte. A vacância permitirá que Lula indique o quarto nome ao STF em seu terceiro mandato, e a escolha terá que ser aprovada pelo Senado. Entre os possíveis candidatos, o advogado-geral da União, Jorge Messias, é visto como forte cotado devido à sua proximidade com o presidente, enquanto Pacheco é apoiado no Senado por sua postura conciliadora e bom trânsito entre os Poderes.
Pacheco também destacou que a seleção de ministros do STF não deve ser marcada por campanhas ou articulações pessoais, sublinhando a importância de que a escolha ocorra com base nos critérios do presidente Lula. A decisão sobre o sucessor de Barroso deve ocorrer nas próximas semanas, e outros nomes, como o ministro do TCU, Bruno Dantas, e o ministro da CGU, Vinicius de Carvalho, também estão sendo considerados.