Relator da CPMI do INSS desiste de visitar Bolsonaro em prisão domiciliar

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

O deputado Alfredo Gaspar, relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, recebeu autorização do ministro Alexandre de Moraes para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que se encontra em prisão domiciliar. A visita estava agendada para o dia 29 de outubro, mas Gaspar decidiu não comparecer, alegando que isso poderia gerar dúvidas sobre sua imparcialidade na condução dos trabalhos da comissão.

Gaspar, que representa o União Brasil de Alagoas, afirmou que o ex-presidente havia manifestado interesse em discutir a situação política de Alagoas. Contudo, sua nova função como relator da CPMI, que investiga possíveis irregularidades envolvendo aposentadorias e pensões, o levou a optar pela abstenção na visita. Essa decisão reflete a tensão política e o escrutínio sobre a atuação da oposição no atual cenário governamental.

A escolha de Gaspar pode ter repercussões significativas na dinâmica da CPMI, que é vista como uma estratégia da oposição para criticar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. A situação de Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em Brasília desde agosto de 2025, permanece delicada e a recusa da visita pode impactar sua imagem e o apoio entre seus aliados. O desdobramento desses eventos pode moldar o futuro político tanto do ex-presidente quanto da atual administração.

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