Alta do Petróleo e Impacto das Sanções à Rússia nas Ações da Petrobras

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

Na última quinta-feira, o preço do barril de petróleo Brent subiu de US$ 61 para US$ 66, após a imposição de sanções pelos EUA a grandes fornecedores russos, como Rosneft e Lukoil. Essas sanções, resultado da guerra na Ucrânia, geraram um aumento nos prêmios de risco associados à oferta de petróleo no Leste Europeu, refletindo diretamente nos mercados financeiros, incluindo as ações da Petrobras, que avançaram durante o pregão.

As sanções norte-americanas significam que países como China e Índia, importantes compradores de petróleo russo, precisarão encontrar fornecedores alternativos. Isso pode levar a um aumento na demanda por petróleo não russo, elevando ainda mais os preços. Contudo, a Rússia demonstra capacidade de contornar sanções, o que levanta dúvidas sobre a durabilidade da alta dos preços e seu impacto nas receitas do país.

Analistas alertam que, apesar do momento positivo para a Petrobras, a situação permanece volátil. O cenário político interno, os dividendos e o plano de investimentos da estatal são vistos como fatores cruciais para o desempenho das ações no longo prazo. Assim, enquanto os preços do petróleo permanecem elevados, o mercado se questiona sobre a sustentabilidade dessa alta e as futuras estratégias das empresas envolvidas.

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