A maratonista queniana Ruth Chepng’etich, que detém o recorde mundial da maratona com o tempo de 2:09:56, foi suspensa por três anos devido a um teste positivo para hidroclorotiazida, um diurético proibido. A amostra que deu positivo foi coletada em 14 de março de 2025, apresentando uma concentração de 3800ng/mL, muito acima do limite permitido de 20ng/mL estabelecido pela Agência Mundial Antidoping.
A hidroclorotiazida é utilizada para aumentar a excreção de água e sais, podendo ser empregada para mascarar a presença de outras substâncias proibidas em atletas. Após ser convocada para explicações em abril, Chepng’etich não conseguiu justificar o resultado, levando a uma investigação que revelou indícios de que a contaminação teria sido intencional. Em julho, ela alterou sua narrativa, alegando ter consumido um remédio de sua empregada sem verificar a composição.
A punição de Chepng’etich começou em 19 de abril de 2025, data em que aceitou uma suspensão provisória. Embora inicialmente prevista para quatro anos, a pena foi reduzida em um ano devido à sua aceitação das acusações. A Unidade de Integridade do Atletismo continuará investigando possíveis violações relacionadas ao caso, enquanto os resultados anteriores da atleta permanecem válidos.