Trump destaca desafios no envio de mísseis Tomahawk à Ucrânia

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou sua hesitação em fornecer mísseis Tomahawk à Ucrânia, citando a complexidade e o extenso treinamento necessário para seu uso. Durante uma coletiva de imprensa no Salão Oval, ao lado do Secretário-Geral da OTAN, Trump mencionou que a operação desses mísseis exige um aprendizado que pode variar de seis meses a um ano. Ele também destacou que, para que um Tomahawk seja abatido, seria necessário que os EUA o derrubassem, o que não está nos planos atuais.

A declaração de Trump surgiu após uma reunião com o presidente ucraniano, que tem pressionado por um aumento no apoio militar dos EUA para combater a Rússia. A complexidade dos mísseis Tomahawk, conforme explicado por Trump, pode ser um fator que influencia a decisão de Washington em fornecer armas mais avançadas à Ucrânia. O presidente americano ressaltou que, embora os EUA tenham domínio sobre a operação dos mísseis, não pretendem compartilhar esse conhecimento com outros países neste momento.

As implicações dessa decisão são significativas, especialmente em um contexto de crescente tensão entre Ucrânia e Rússia. A recusa em enviar mísseis Tomahawk pode limitar a capacidade da Ucrânia de realizar ataques profundos contra posições russas. Trump também se referiu a sanções contra empresas petrolíferas russas, o que pode afetar ainda mais a dinâmica do conflito e as relações internacionais envolvidas.

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