COI exclui Indonésia de sediar Olimpíadas após veto a atletas israelenses

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou que a Indonésia está vetada de sediar futuras Olimpíadas, uma decisão que surgiu após a recusa do país em conceder vistos a ginastas israelenses. Esta proibição foi aplicada em meio a um Mundial de Ginástica Artística, que se iniciou em 19 de outubro de 2025, e reflete os tensos conflitos na região. O COI justificou sua posição com base nos princípios de não discriminação e neutralidade política que sustentam o movimento olímpico.

A Indonésia, que abriga a maior população muçulmana do mundo, tem se posicionado contra Israel em favor da Palestina. O ministro de Assuntos Jurídicos da Indonésia, Yusril Ihza Mahendra, declarou que o país não manterá laços diplomáticos com Israel até que este reconheça a soberania da Palestina. Essa declaração coincide com a decisão do COI de proibir a Indonésia de receber não apenas as Olimpíadas, mas também outros eventos olímpicos, como os Jogos Olímpicos da Juventude.

Essa situação levanta questões sobre o futuro das relações internacionais no esporte e a capacidade de países que adotam posições políticas rigorosas de se tornarem anfitriões de eventos de grande porte. O COI enfatizou que todos os atletas devem ter a oportunidade de competir sem discriminação, o que poderá influenciar futuras decisões sobre locais de competições. Este episódio pode ser um indicativo do impacto das tensões geopolíticas nas competições esportivas globais.

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