O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu na quarta-feira, 22, arquivar a ação que poderia resultar na punição e até na perda de mandato do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A votação foi apertada, com 11 votos a 7 a favor do arquivamento, em meio a um clima de divisões políticas. Bolsonaro estava sendo investigado por quebra de decoro parlamentar devido à sua atuação nos Estados Unidos contra o Judiciário brasileiro.
A representação que levou à ação foi apresentada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que argumentou que o deputado fez articulações com autoridades norte-americanas visando minar instituições do Estado brasileiro, especialmente o Supremo Tribunal Federal. Eduardo Bolsonaro, que está fora do país desde fevereiro, se tornou um foco de polêmica por suas declarações e ações no exterior. O arquivamento do processo significa que ele não enfrentará sanções neste momento.
A decisão do Conselho pode ter implicações significativas para a política brasileira, especialmente em um clima de crescente tensão entre diferentes esferas do governo e o Judiciário. A situação de Eduardo Bolsonaro pode se tornar um tema recorrente nas discussões políticas futuras, à medida que a Câmara dos Deputados continua a lidar com questões de decoro e responsabilidade entre seus membros. O desdobramento desse caso pode influenciar a dinâmica política, especialmente em um ano eleitoral.

