Na quarta-feira, 22 de outubro de 2025, as taxas dos DIs no Brasil encerraram em baixa, com a taxa para janeiro de 2028 marcando 13,19%, uma queda de 5 pontos-base em relação à sessão anterior. O mercado ficou atento às iniciativas do governo Lula para equilibrar o Orçamento de 2026, enquanto as movimentações dos Treasuries no exterior também foram contidas, refletindo a cautela dos investidores.
A taxa do DI para janeiro de 2035 também apresentou queda, registrando 13,615%. A agenda econômica do Brasil estava esvaziada, levando os agentes a se concentrarem nas ações do governo, que busca a aprovação de projetos de lei relacionados à medida provisória 1303, crucial para a tributação de aplicações financeiras. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia afirmado que os projetos seriam enviados ao Congresso ainda naquela terça-feira, embora não tenham sido apresentados até o momento.
As expectativas para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central indicam uma probabilidade de 99% de manutenção da taxa Selic em 15% ao ano. Enquanto isso, os investidores também aguardam a divulgação do índice de preços ao consumidor dos EUA e a decisão sobre juros do Federal Reserve, eventos que podem ter impacto sobre o mercado. O cenário atual reflete uma fase de incertezas e a necessidade de ajustes fiscais por parte do governo brasileiro.