A Alcoa, gigante americana do setor de alumínio, divulgou um lucro líquido atribuível aos acionistas de US$ 232 milhões no terceiro trimestre de 2025, comparado a US$ 90 milhões no mesmo período de 2024. O ganho por ação alcançou US$ 0,88, superando amplamente a expectativa de US$ 0,01 de analistas consultados pela FactSet. Apesar da performance positiva em termos absolutos, a empresa enfrentou um prejuízo ajustado de US$ 6 milhões, refletindo a complexidade de sua operação.
Os resultados financeiros da Alcoa foram impactados por uma série de itens especiais, incluindo encargos de reestruturação e o fechamento da refinaria de Kwinana, que totalizaram US$ 895 milhões. Além disso, a empresa registrou um ganho de US$ 786 milhões na venda de sua participação na joint venture Ma’aden e um ganho de marcação a mercado das ações dessa mesma joint venture. O desempenho da companhia também foi afetado por aumentos nos custos tarifários e preços mais baixos da alumina, embora tenha se beneficiado de preços mais altos do alumínio.
As ações da Alcoa apresentaram uma queda de 1,54% no after hours da Bolsa de Nova York, refletindo a preocupação dos investidores com a volatilidade dos resultados. A empresa continua a enfrentar desafios relacionados à desmobilização de ativos e impactos cambiais desfavoráveis, especialmente no Brasil. O cenário futuro dependerá da habilidade da Alcoa em gerenciar esses desafios enquanto busca estabilizar sua rentabilidade.


