Os preços do petróleo registraram um aumento de 4% após o anúncio de novas sanções do governo dos Estados Unidos à Rússia. O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro americano impôs restrições a duas das maiores empresas petrolíferas da Rússia, Rosneft e Lukoil OAO, em 22 de outubro de 2025. A medida foi justificada pela falta de comprometimento da Rússia em buscar um processo de paz para resolver o conflito na Ucrânia.
A imposição das sanções resultou em um aumento significativo nos preços do petróleo Brent e do West Texas Intermediate (WTI), com os contratos futuros subindo consideravelmente. Segundo o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, as sanções visam pressionar a indústria energética russa e limitar a capacidade do Kremlin de financiar sua máquina de guerra. Bessent também enfatizou a necessidade urgente de um cessar-fogo imediato no conflito.
Estas novas sanções refletem um endurecimento da postura americana em relação à Rússia e podem ter implicações profundas para o mercado global de petróleo. A medida busca não apenas restringir a capacidade econômica da Rússia, mas também incentivar outros aliados a se unirem a essa iniciativa. O desdobramento dessa situação poderá impactar a dinâmica do mercado energético e as relações internacionais nos próximos meses.

