Na quarta-feira, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados decidiu por 11 votos a 7 arquivar o processo disciplinar contra o deputado Eduardo Bolsonaro, alvo de uma representação do PT. O relator, Delegado Marcelo Freitas, considerou a acusação de que Eduardo teria articulado sanções dos Estados Unidos contra autoridades brasileiras como ‘equivocada’, afirmando que não existem evidências que sustentem a continuidade da ação.
A votação gerou intensos debates entre parlamentares, com opositores defendendo o arquivamento e a base governista clamando por punições. O relator destacou que a liberdade de opinar, mesmo em território estrangeiro, é um direito fundamental no exercício do mandato representativo. A ausência de Eduardo durante a votação também foi criticada, levantando questões sobre a ética parlamentar e a responsabilidade dos deputados.
Embora o processo tenha sido arquivado, Eduardo Bolsonaro ainda é alvo de outras representações que poderão influenciar sua trajetória política. Nos bastidores, há expectativa de que ele enfrente a perda do mandato devido a faltas em sessões, semelhante ao caso do ex-deputado Chiquinho Brazão. O desfecho deste caso pode sinalizar uma mudança significativa no cenário político da Câmara nos próximos meses.


