Em um cenário de crescente tensão nas relações com os Estados Unidos, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, liderou testes nucleares em 22 de outubro de 2025. O exercício ocorreu na base de lançamento de Plesetsk e incluiu a utilização de um míssil balístico intercontinental Yars, além de outros sistemas de armamento nuclear. A iniciativa surge após o presidente dos EUA, Donald Trump, adiar uma reunião planejada com Putin, levantando dúvidas sobre os diálogos de paz na Ucrânia.
Os testes envolveram a tríade nuclear russa, com o lançamento de um míssil Sineva a partir de um submarino no Mar de Barents e bombardeiros estratégicos Tu-95 disparando mísseis de cruzeiro. Segundo informações do Kremlin, o exercício teve como foco a avaliação da prontidão dos comandos militares e a eficácia das tropas russas em situações de alta tensão. Esse contexto militar é visto como uma resposta às incertezas nas negociações entre os dois países.
A realização destes testes pode intensificar as já frágeis relações entre Moscou e Washington, exacerbando a desconfiança entre os dois países. Além disso, a situação pode impactar discussões futuras sobre controle de armamentos e segurança internacional. À medida que as tensões aumentam, o cenário geopolítico pode se complicar ainda mais, exigindo atenção global sobre o que esses desdobramentos podem significar para a paz regional e mundial.