O chanceler da Argentina, Gerardo Werthein, apresentou sua renúncia ao presidente Javier Milei nesta quarta-feira, 22 de outubro, em um momento crítico que antecede as eleições legislativas marcadas para o próximo domingo, 26 de outubro. A informação foi confirmada por fontes governamentais, embora já houvesse especulações sobre sua saída devido a uma possível reforma ministerial após as eleições.
A demissão de Werthein foi recebida com surpresa, especialmente considerando o contexto político volátil e a pressão sobre o governo Milei. Rumores indicam um possível conflito interno com Santiago Caputo, principal assessor do presidente, que é cotado para assumir a chefia de Gabinete, em substituição a Guillermo Francos. Além disso, a gestão de Werthein foi criticada por sua atuação na organização de um encontro entre Milei e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que aconteceu no dia 14 de outubro.
A saída de Werthein pode ter desdobramentos significativos para a política externa da Argentina, especialmente no que diz respeito ao alinhamento com a administração Trump. A situação poderá influenciar a dinâmica do governo Milei, que já enfrenta desafios internos e externos, e a escolha de seu sucessor será observada de perto por analistas e opositores. A expectativa agora é como essa mudança impactará a estratégia do governo em relação às eleições e à relação com os EUA.

