Líderes europeus estão articulando um plano de paz com doze pontos para pôr fim à guerra na Ucrânia, que será apresentado ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta semana. O esboço prevê um cessar-fogo na linha de frente e um conselho de paz que será supervisionado por Trump, com a condição de que a Europa retire gradualmente as sanções à Rússia, que foram impostas desde 2022.
Entre as propostas do plano, estão garantias de segurança para a Ucrânia, a devolução de crianças sequestradas e a troca de prisioneiros. Além disso, a entrada rápida da Ucrânia na União Europeia é um item central. Os líderes europeus, incluindo representantes de nove países, manifestaram apoio a essa iniciativa, mas insistem que a pressão econômica sobre Moscou deve continuar até que o presidente russo, Vladimir Putin, mostre disposição para negociar.
Enquanto isso, os ataques russos continuam, com recentes bombardeios na região de Chernihiv, causando sérios danos à infraestrutura local e uma crise humanitária. A situação permanece tensa, e a eficácia do plano de paz ainda é incerta, com Trump reconhecendo as dificuldades em alcançar um acordo. O desdobramento das negociações poderá impactar diretamente a segurança e a estabilidade na região.