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STF condena major Ailton Barros a 13 anos por plano de golpe

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou, nesta terça-feira (21), o major da reserva Ailton Barros a 13 anos de prisão por sua participação em um plano golpista após as eleições de 2022. O major foi considerado culpado por cinco crimes, incluindo organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, em um contexto marcado por tentativas de desestabilizar o governo e disseminar desinformação.

Segundo a Procuradoria-Geral da República, Barros atuava como elo entre militares e civis envolvidos no plano, pressionando outros a convencer o então presidente Jair Bolsonaro a realizar um golpe de Estado. A pena inclui reclusão e multas, evidenciando a seriedade com que o STF trata ações que ameaçam a democracia. Durante o julgamento, o relator Alexandre de Moraes destacou que as ações do grupo foram coordenadas e visavam deslegitimar as eleições de 2022.

Os desdobramentos desse caso refletem a crescente preocupação das autoridades brasileiras com a propagação de desinformação e os ataques às instituições democráticas. O julgamento também expôs divergências entre os ministros do STF, com alguns questionando a atuação do tribunal no caso. As condenações recentes podem servir como um alerta para outras tentativas de desestabilização política no Brasil e reafirmar o compromisso do judiciário com a defesa da ordem democrática.

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