O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, indicou que pode reabrir a investigação contra Valdemar Costa Neto, presidente do PL, em decorrência de sua ligação com uma trama golpista. A declaração foi feita durante o julgamento de um núcleo envolvido em desinformação e tentativa de golpe, em 21 de outubro de 2025, quando Moraes votou pela condenação de sete réus. A possibilidade de reabertura da investigação está atrelada à condenação de Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal, que atua na disseminação de desinformação sobre o processo eleitoral.
Moraes ressaltou que a atuação de Moretzsohn estava conectada ao financiamento e ações do PL, sugerindo que, se condenado, Costa Neto também poderá enfrentar novas acusações. A Polícia Federal já havia indiciado Costa Neto sob suspeita de participação em ataques à integridade das urnas, mas a Procuradoria-Geral da República decidiu não prosseguir com a denúncia. A nova observação de Moraes pode mudar o rumo das investigações, caso a condenação de Moretzsohn se confirme.
O julgamento em curso envolve sete réus, incluindo militares e um agente da Polícia Federal, e destaca a seriedade das acusações relacionadas à desinformação e à tentativa de golpe de Estado. Enquanto o processo avança, a ligação direta entre o PL e a trama golpista continua a ser analisada, levantando questões sobre a integridade do sistema democrático no Brasil. O desfecho desse caso pode ter implicações significativas para o futuro político do partido e de seus líderes.


