A Ambipar protocolou uma petição de recuperação judicial, atribuindo a origem da crise financeira ao ex-diretor financeiro, que renunciou de maneira abrupta. A empresa alega que o executivo implementou aditivos prejudiciais em contratos com o Deutsche Bank, resultando em graves consequências financeiras e um ambiente de ‘bullying empresarial’. Como resultado, a Ambipar busca reparações civis e investigações sobre a conduta do ex-executivo.
Os documentos judiciais revelam que os contratos de derivativos transformaram-se em instrumentos tóxicos, levando a chamadas de margem que comprometeram o fluxo de caixa da empresa. O Santander, um dos credores, teria declarado vencimento antecipado de dívidas, criando um efeito dominó que ameaçou a operação sustentada da Ambipar. A companhia, no entanto, assegura que suas atividades permanecem normais e que os salários de seus funcionários estão em dia.
A Ambipar continua a argumentar que a recuperação judicial é uma medida necessária para reestruturar suas obrigações financeiras e evitar um colapso total. A empresa busca garantir a continuidade de suas operações e proteger empregos, além de negociar um plano com os credores. Enquanto isso, a situação provoca danos à reputação da companhia, afetando a confiança de investidores e o valor de suas ações.