O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedeu, em 20 de outubro, a licença para a perfuração do primeiro poço exploratório da Petrobras na Bacia da Foz do Amazonas. O governador do Amapá, Clécio Luís, anunciou que as atividades já começaram e têm previsão de duração de cinco meses, marcando a abertura de uma nova fronteira para a exploração de petróleo no Brasil.
Este movimento ocorre em um contexto onde o governo federal, sob a liderança do presidente Lula, defende a exploração de petróleo como um motor de desenvolvimento econômico. Apesar da resistência de setores ambientais, que se opõem à abertura de novas fronteiras, o Ministério do Meio Ambiente confirmou que a decisão de explorar petróleo cabe ao governo e não ao Ibama, reforçando a visão de que o país deve conhecer seu potencial energético.
O impacto econômico esperado é significativo, com projeções que indicam a geração de bilhões em arrecadação e empregos. No entanto, o cenário também se torna mais complexo com a iminente COP30 em Belém, onde ambientalistas esperam judicializar a licença, enquanto o setor petrolífero aplaude a decisão como um passo histórico para a autossuficiência energética do Brasil.


