O governo da Colômbia decidiu convocar seu embaixador nos Estados Unidos, Daniel García-Peña, para retornar a Bogotá em 20 de outubro de 2025, em meio a crescentes tensões diplomáticas. A crise se intensificou após ataques realizados por forças norte-americanas no Caribe, que resultaram na morte de cidadãos colombianos, levando a uma troca de acusações entre os presidentes Gustavo Petro e Donald Trump.
O presidente colombiano acusou os EUA de responsabilidade pela morte de um pescador durante uma operação militar em águas territoriais da Colômbia, classificando a ação como uma ameaça à soberania nacional. Em retaliação, Trump impôs novas tarifas sobre produtos colombianos e chamou Petro de “traficante de drogas ilegal”, exigindo ações mais rígidas contra o cultivo de drogas no país sul-americano.
O ministro do Interior colombiano, Armando Benedetti, interpretou as declarações de Trump como uma ameaça de ação militar, enquanto Petro argumentou que a origem do conflito no país remonta ao consumo de cocaína nos EUA. As tensões se agravam com cortes significativos na ajuda financeira norte-americana à Colômbia, que deve receber apenas parte do que era previsto, refletindo uma deterioração nas relações bilaterais.