Empresas globais enfrentam custos superiores a US$ 35 bilhões resultantes das tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos, segundo a Forbes. Este impacto é observado antes da divulgação dos resultados financeiros do terceiro trimestre e ocorre em um cenário onde novos acordos comerciais estão sendo firmados, reduzindo a exposição a essas taxas. O aumento significativo nas tarifas, o mais alto desde a década de 1930, é um reflexo das políticas do presidente Donald Trump, que continua a ameaçar com novas tarifas.
O impacto financeiro foi inicialmente previsto entre US$ 21 bilhões e US$ 22,9 bilhões para 2025, com uma estimativa de quase US$ 15 bilhões para 2026. Muitas empresas, como a Toyota, ajustaram suas previsões para refletir uma melhora após acordos que diminuem a carga tarifária. A incerteza persiste, mas os executivos acreditam que estão se adaptando a um novo normal nas relações comerciais, permitindo uma melhor previsão de custos e planejamento estratégico.
Apesar das dificuldades, o sentimento entre os líderes empresariais é de que a situação está se estabilizando. O presidente-executivo da Stellantis, por exemplo, destacou que as tarifas estão se tornando uma variável mais compreensível em suas operações. Com a possibilidade de tarifas adicionais sobre produtos da China, a complexidade nas relações comerciais globais se mantém elevada, exigindo que as empresas continuem a se preparar para um ambiente incerto.

