A Federação Única dos Petroleiros (Fup) expressou otimismo sobre a possibilidade de a Petrobras iniciar a produção de petróleo na Margem Equatorial brasileira em um período de cinco a seis anos, caso a perfuração do poço FZA-M-59 comprove a presença do recurso. A Fup acredita que os recursos gerados por essa exploração serão essenciais para viabilizar a transição energética do país e garantir a soberania energética nacional.
Em nota, o coordenador-geral da Fup, Deyvid Bacelar, ressaltou que o licenciamento do poço pioneiro representa um avanço significativo após diálogos entre a Petrobras e o Ibama. Ele também enfatizou que a riqueza proveniente da produção deve ser direcionada para a proteção das florestas e o desenvolvimento de projetos socioambientais em colaboração com comunidades locais, incluindo povos indígenas e quilombolas.
Além disso, Bacelar destacou a importância do Projeto de Lei 4184/2025, que tramita no Congresso Nacional, para garantir que os recursos derivados da exploração na Margem Equatorial sejam utilizados de forma a beneficiar as regiões Norte e Nordeste, que enfrentam desafios significativos em termos de desenvolvimento humano. O projeto propõe um Regime Especial de Partilha de Produção de Petróleo e Gás Natural, focando na proteção ambiental e no desenvolvimento sustentável dessas áreas.

