Ex-secretário critica indicações políticas ao STF como perigosa deseducação

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

Giovanni Harvey, que atuou como secretário nos governos de Lula e Dilma Rousseff, expressou preocupações sobre a prática de indicar aliados políticos ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em sua análise, feita em 20 de outubro de 2025, Harvey argumenta que essa abordagem não prioriza o saber jurídico, o que, segundo ele, deseduca a sociedade e compromete a integridade institucional do país.

Harvey enfatizou que a escolha de integrantes do STF deve ser baseada em critérios técnicos e jurídicos, e não em laços políticos. Ele alertou que a nomeação de pessoas sem a devida qualificação pode criar um precedente perigoso, minando a confiança nas instituições do sistema judiciário. A crítica reflete um sentimento crescente entre analistas políticos sobre a necessidade de preservar a autonomia do judiciário.

As declarações de Harvey podem ter desdobramentos significativos, especialmente em um momento de intensos debates sobre a reforma do judiciário no Brasil. A discussão sobre a escolha de ministros do STF é crucial, pois impacta diretamente a percepção pública sobre a justiça e a governança. A postura crítica do ex-secretário pode estimular um maior escrutínio das próximas indicações ao tribunal.

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