O clima em Brasília se intensifica com a iminente indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, para o Supremo Tribunal Federal. No entanto, a escolha enfrenta resistência no Senado, onde o candidato preferido é o senador Rodrigo Pacheco, que conta com o apoio do senador Davi Alcolumbre. A situação pode complicar ainda mais as já difíceis articulações políticas do governo no Congresso.
A resistência à indicação de Messias é um reflexo das dinâmicas de poder no Senado, onde a preferência por Pacheco se baseia em um histórico de diálogo mais próximo com os parlamentares. Fontes próximas a Alcolumbre alertam que uma indicação fora do consenso pode atrasar ou até ser rejeitada. Isso levanta questões sobre a capacidade do governo de obter apoio legislativo em um cenário político já polarizado.
A escolha do novo ministro deve ocorrer em um contexto de crescente pressão sobre o governo, que já enfrenta desafios na Câmara. Com a aposentadoria do ex-ministro Luís Roberto Barroso, Lula se vê na posição de fazer sua 11ª indicação ao STF, destacando a importância de garantir apoio político para uma transição tranquila na Corte. O resultado dessa escolha pode afetar a relação entre o Executivo e o Legislativo nos próximos meses.

