O ministro Paulo Teixeira, responsável pelo Desenvolvimento Agrário, contatou o diretor de Políticas Públicas da Meta, Wanderley Mariz, para discutir a exclusão de 47 contas relacionadas à cânabis medicinal no Instagram. A ação da plataforma, que pertence à gigante da tecnologia Meta, gerou um debate sobre a regulamentação do tema no Brasil, especialmente em um contexto onde o uso medicinal da substância é cada vez mais aceito.
A conversa entre Teixeira e Mariz culminou no restabelecimento das contas, indicando a influência que a pressão governamental pode ter sobre as decisões das redes sociais. Isso levanta questões sobre a responsabilidade das plataformas digitais em moderar conteúdos relacionados a temas sensíveis, como a cânabis, que ainda enfrenta estigmas e controvérsias no país.
Esse incidente destaca a necessidade de um diálogo contínuo entre o governo e as empresas de tecnologia, especialmente em áreas onde as políticas públicas e as plataformas digitais se cruzam. O desdobramento desse caso pode influenciar futuras regulamentações e práticas de moderação, além de impactar a percepção pública sobre a cânabis medicinal no Brasil.