Procuradores britânicos investigaram um caso de espionagem envolvendo um dos principais membros do Partido Comunista Chinês, identificado como Cai Qi, considerado o chefe de gabinete de fato do presidente Xi Jinping. Em abril de 2024, a Crown Prosecution Service (CPS) afirmou que esse oficial teria recebido informações politicamente sensíveis de dois pesquisadores britânicos acusados de atuar como espiões para a China. O caso, que gerou grande repercussão, foi posteriormente abandonado pelas autoridades britânicas.
A investigação destacou a complexidade das relações entre Reino Unido e China, especialmente no contexto da segurança nacional e da proteção de dados parlamentares. A suspeita sobre um membro tão influente do governo chinês intensificou o debate sobre vulnerabilidades em instituições britânicas e a necessidade de reforço nas medidas contra espionagem estrangeira. Os pesquisadores envolvidos enfrentaram acusações que foram posteriormente retiradas, refletindo as dificuldades em comprovar casos desse tipo.
O encerramento do processo não elimina as preocupações sobre a infiltração de informações sensíveis e pode levar a revisões nas políticas de segurança do Reino Unido. O episódio também pode afetar as relações diplomáticas entre os dois países, que já enfrentam tensões em outras áreas estratégicas. Autoridades britânicas avaliam estratégias para prevenir futuras tentativas de espionagem e proteger melhor seus ativos políticos e institucionais.

