Jane Goodall, primatologista reconhecida mundialmente, faleceu em 1º de outubro de 2025 na Califórnia, Estados Unidos, aos 91 anos. Ela iniciou sua carreira em 1960, quando partiu para as montanhas de Gombe, na Tanzânia, para estudar chimpanzés em seu habitat natural. Suas pesquisas inovadoras revelaram comportamentos complexos desses primatas, como o uso de ferramentas, desafiando conceitos científicos da época.
Ao longo da vida, Goodall tornou-se uma voz ativa na defesa do meio ambiente e no combate às mudanças climáticas, atuando como Mensageira da Paz da ONU e fundando o Instituto Jane Goodall, presente em 26 países. Em sua última visita ao Brasil, em outubro de 2023, expressou preocupação com o desmatamento da Amazônia e criticou políticos negacionistas que dificultam ações ambientais eficazes.
O impacto das descobertas de Goodall transcende a ciência, influenciando políticas ambientais e mobilizando milhões globalmente. Seu legado permanece vivo na educação ambiental e no ativismo jovem, que ela incentivava como caminho para enfrentar os desafios ambientais do planeta.
Jane Goodall morre aos 91 anos e deixa legado na defesa do meio ambiente
