Matheus Gomes, deputado estadual e integrante do movimento negro em Porto Alegre, relatou ter sido preso por engano duas vezes, ilustrando o racismo estrutural presente no Brasil. Ele acompanhou o caso de João Alberto Silveira Freitas, morto por seguranças do Carrefour na capital gaúcha em 2020, episódio que gerou indignação nacional e comparações com a morte de George Floyd nos Estados Unidos.
Em São Paulo, os Centros de Referência de Promoção da Igualdade Racial (CRPIR) oferecem suporte jurídico, psicológico e social para vítimas de racismo. A zona leste da cidade concentra o maior número de denúncias, e o atendimento inclui casos desde a infância até o ambiente profissional. Um menino de 11 anos, vítima de racismo na escola, recebe acompanhamento psicológico para fortalecer sua autoestima e enfrentar o preconceito.
Apesar dos avanços no apoio às vítimas, a impunidade persiste devido à dificuldade de comprovação dos casos na Justiça, como relatado por um advogado especializado. A continuidade dessas ações é fundamental para combater o racismo estrutural e promover a inclusão social no país.