Um estudo internacional divulgado em 1º de outubro de 2025 na revista Nature identificou que o autismo diagnosticado em crianças pequenas possui um perfil genético e de desenvolvimento diferente daquele que surge mais tarde na infância ou adolescência. A pesquisa envolveu análise detalhada das características genéticas associadas a cada tipo de manifestação do transtorno do espectro autista (TEA).
Os resultados indicam que o autismo precoce e o tardio não são apenas distintos em termos de idade de diagnóstico, mas também apresentam variações genéticas significativas, o que sugere diferentes mecanismos biológicos subjacentes. Essa distinção pode ajudar a aprimorar o diagnóstico e a personalizar intervenções terapêuticas, considerando as especificidades genéticas e o momento da manifestação dos sintomas.
As descobertas têm potencial para impactar futuras pesquisas e práticas clínicas, promovendo uma abordagem mais individualizada no tratamento do autismo. Além disso, reforçam a importância da investigação genética para compreender melhor as diversas formas do transtorno e suas implicações no desenvolvimento infantil.

