O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) anunciou nesta quarta-feira (1º/10/2025) o cancelamento de sua assinatura da Netflix, seguindo o apelo do empresário Elon Musk. Musk, dono da rede social X, pediu aos seus seguidores que deixassem a plataforma de streaming para proteger “a saúde das crianças”. A campanha ganhou força após o ex-cientista nuclear norte-americano Matt Van Swol criticar a Netflix por promover conteúdo considerado “woke”.
O termo “woke” refere-se originalmente a um alerta para questões sociais como gênero, etnia e meio ambiente, mas tem sido usado pela direita para criticar o que considera excessos dessas pautas. Van Swol afirmou que cancelou a Netflix por causa da promoção de conteúdo pró-trans e por relatos de funcionários que teriam comemorado o assassinato do ativista Charlie Kirk. A discussão sobre política identitária e cultura woke se intensificou globalmente após Donald Trump reassumir a presidência dos EUA em janeiro de 2025 e revogar políticas consideradas excessivamente identitárias.
Essa mobilização liderada por Musk e seguida por figuras públicas brasileiras como Nikolas Ferreira pode aprofundar as divisões políticas e culturais no Brasil e no exterior. O episódio reflete a crescente influência das redes sociais na formação de opiniões e na disseminação de campanhas que impactam grandes empresas de mídia e entretenimento.