Israel intensificou nesta quarta-feira (1º) as operações militares na Cidade de Gaza e voltou a bloquear o acesso ao norte da Faixa de Gaza para palestinos que residem ou se deslocaram para o sul do território. A medida visa restringir a movimentação dentro da região em meio aos confrontos com o Hamas, que ainda analisa a proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o fim do conflito. O bloqueio reforça a pressão sobre o grupo palestino e agrava a situação humanitária na área.
Desde o início da ofensiva, Israel tem realizado bombardeios contínuos contra alvos do Hamas na Faixa de Gaza, especialmente na parte norte, considerada estratégica para o grupo. A proposta americana busca um cessar-fogo e uma solução negociada, mas até o momento não houve resposta oficial do Hamas. A restrição de acesso ao norte da Faixa impede a circulação de civis e dificulta a entrega de ajuda humanitária.
A decisão israelense pode prolongar a crise na região, aumentando as tensões políticas e humanitárias. O impasse entre as partes e a ausência de diálogo direto indicam que o conflito pode se estender, com impactos significativos para a população civil e para a estabilidade regional.