A Lyon Biennale de Dança 2025 apresentou a estreia da obra ‘Undertainment’, criada por William Forsythe para a Dresden Frankfurt Dance Company. A peça impressiona pela complexidade rítmica e espacial, com os dançarinos formando linhas, círculos e grades que dão origem a solos, duetos e trios, criando uma espécie de labirinto tridimensional no palco. A trilha sonora minimalista complementa a coreografia precisa, envolvendo o público em uma experiência sensorial única.
No mesmo festival, ‘Lisa’, de Ioannis Mandafounis, destacou-se pela profusão de elementos visuais e musicais, incluindo figurinos dos anos 1930, um pianista ao vivo e poesia multilíngue. A improvisação dos dançarinos cria uma narrativa fluida e intensa, embora alguns críticos sugiram que uma edição mais rigorosa poderia aprimorar a estrutura da peça. Ambas as obras refletem a diversidade estética e a inovação que caracterizam a Bienal de Lyon.
Essas apresentações reforçam a importância do evento como plataforma para experimentações na dança contemporânea, atraindo atenção internacional. A recepção positiva indica que as criações podem influenciar tendências futuras no meio artístico, ampliando o diálogo entre coreografia, música e performance teatral.