A Rússia indicou que poderá retaliar caso a Europa decida utilizar ativos estatais russos congelados para financiar a Ucrânia. A advertência foi feita em Moscou no contexto de um plano europeu que prevê um empréstimo de US$ 165 bilhões a Kiev, utilizando esses recursos bloqueados. Autoridades europeias discutem a proposta com cautela, avaliando os riscos diplomáticos e econômicos envolvidos.
O plano europeu busca fortalecer a Ucrânia na guerra contra a Rússia, aproveitando ativos congelados desde o início do conflito em 2022. A Comissão Europeia, liderada por Ursula von der Leyen, e representantes como Friedrich Merz, estão entre os principais articuladores da iniciativa. No entanto, há preocupação sobre possíveis retaliações russas que possam agravar ainda mais as tensões internacionais.
Caso a Europa avance com o uso desses ativos, o cenário geopolítico poderá se complicar, afetando as relações entre Moscou e os países ocidentais. A medida pode influenciar negociações futuras e a estabilidade na região, exigindo monitoramento atento dos desdobramentos diplomáticos e econômicos.