No Paquistão, mais de 6 milhões de pessoas foram afetadas pelas enchentes causadas pelo transbordamento do rio Chenab em setembro de 2025. A cidade de Multan e seus arredores, incluindo a vila ribeirinha de Head Muhammad Wala, enfrentam graves consequências com milhares de casas destruídas e cerca de 2,5 milhões de deslocados. A população vive em acampamentos improvisados, onde a superlotação e a falta de saneamento básico favorecem o surgimento de doenças.
Casos de cólera, diarreia, malária e dengue têm aumentado significativamente, agravando a crise humanitária. A escassez de profissionais de saúde e a infraestrutura precária dificultam o atendimento médico adequado. Segundo dados da ONU, quase mil pessoas morreram, incluindo 250 crianças, desde o início das chuvas torrenciais em junho. A situação exige uma resposta urgente para evitar que a crise sanitária se torne ainda mais severa.
Especialistas e organizações internacionais alertam para a necessidade imediata de reforço na assistência médica e na infraestrutura dos abrigos temporários. A tragédia expõe as vulnerabilidades do país diante de eventos climáticos extremos e destaca a importância de políticas públicas robustas para prevenção e mitigação dos impactos futuros das mudanças climáticas.