A BMW decidiu manter as grandes grades dianteiras em formato de rim em seus veículos, mesmo diante das críticas que se acumulam há anos. Adrian van Hooydonk, chefe de design da marca desde 2009, afirmou que as vendas não são prejudicadas pelo visual ousado, contrariando opiniões de jornalistas e entusiastas mais conservadores. O público chinês, em especial, demonstra forte preferência por esse estilo.
O mercado chinês representou quase um terço das vendas globais da BMW em 2024, com 791 mil carros comercializados, apesar de uma queda de 13% em relação ao ano anterior. Modelos como o X3 e o iX3 elétrico mantêm as grades grandes, que não são apenas um elemento estético, mas também funcionam como solução prática para integrar sensores, radares e câmeras dos sistemas de assistência à condução. Enquanto isso, fabricantes locais chineses, como a BYD, optam por designs mais discretos.
A decisão da BMW de preservar as grades grandes reflete a importância estratégica do mercado chinês para a marca e a necessidade de adaptar o design às preferências regionais. Essa escolha pode influenciar as tendências futuras do setor automotivo e reforça o equilíbrio entre inovação tecnológica e apelo visual para garantir o sucesso comercial.