Gilberto Braga, um dos mais influentes autores da teledramaturgia brasileira, ficou marcado pelo suspense envolvendo as mortes de personagens em suas novelas. O assassinato de Odete Roitman, em “Vale Tudo”, é um dos casos mais emblemáticos e continua sendo referência no gênero. Recentemente, o mistério voltou a ganhar destaque com o remake da novela, escrito por Manuela Dias.
Além de Odete Roitman, Braga criou diversos assassinatos que se tornaram memoráveis na televisão brasileira. Em “Água Viva”, Miguel Fragonard foi morto pelo administrador Kléber após uma trama de roubo e traição. Em “Anos Dourados”, o médico Dr. Carneiro arquitetou a morte de Olivério para incriminar um rival, culminando em seu próprio suicídio. Outros casos incluem o assassinato do Barão Henrique Sobral em “Força de um Desejo” e da vilã Taís em “Paraíso Tropical”.
Essas histórias não apenas prenderam a atenção do público como também influenciaram a dramaturgia nacional ao explorar temas como vingança, segredos familiares e justiça. A reinterpretação desses mistérios no remake de “Vale Tudo” demonstra a perenidade das obras de Braga e o impacto duradouro do suspense na narrativa televisiva brasileira.