O governo dos Estados Unidos entrou em shutdown na madrugada de 1º de outubro de 2025, após o Senado rejeitar duas propostas para manter as agências federais em funcionamento até 21 de novembro. A medida aprovada na Câmara não obteve os votos necessários no Senado, resultando na paralisação parcial das atividades governamentais e na licença não remunerada de muitos funcionários considerados não essenciais.
O shutdown é um mecanismo previsto na lei Anti Deficiência de 1884, que impede gastos federais sem aprovação do Congresso. Com a rejeição das propostas republicana e democrata, pelo menos 13 agências terão suas operações interrompidas, incluindo os departamentos de Educação, Estado e o Pentágono. A Administração de Serviços Gerais será a mais afetada, com cerca de 98% dos funcionários afastados. O presidente Donald Trump afirmou que pode aproveitar a paralisação para promover cortes adicionais no funcionalismo público.
O impasse entre republicanos e democratas gira em torno da estrutura orçamentária: os republicanos defendem cortes profundos em programas sociais para conter o déficit, enquanto os democratas buscam manter investimentos em saúde, educação e infraestrutura. A paralisação pode afetar serviços públicos essenciais, atrasar processos regulatórios e impactar negativamente os mercados financeiros. As negociações continuam para evitar um prolongamento do shutdown.