O rapper Oruam deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na tarde de segunda-feira (29), após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) substituir sua prisão preventiva por medidas cautelares alternativas. O artista, filho de um conhecido traficante, estava detido desde julho sob acusação de associação ao tráfico de drogas e ligação com o Comando Vermelho.
A decisão do ministro Joel Ilan Paciornik destacou que a fundamentação para a prisão preventiva era insuficiente, ressaltando que a custódia cautelar deve ser aplicada apenas em casos excepcionais. Após a saída, Oruam publicou vídeos nas redes sociais mostrando a tornozeleira eletrônica e fez um desabafo sobre a repressão estatal que enfrenta.
O caso reacende o debate sobre o uso da prisão preventiva no sistema penal brasileiro, especialmente em situações relacionadas ao crime organizado no Rio de Janeiro. Além disso, a repercussão midiática pode influenciar futuras decisões judiciais e a percepção pública sobre o artista e as ações policiais na região.