O anúncio do plano de paz para a Faixa de Gaza pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 29 de setembro de 2025, motivou a Uefa a suspender temporariamente a votação que poderia excluir Israel de suas competições. A entidade considerou inadequado deliberar sobre o tema neste momento, para permitir que a proposta americana seja avaliada.
O plano, desenvolvido em conjunto com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, contém 20 pontos, incluindo cessar-fogo permanente, libertação de reféns, formação de governo palestino transitório sob supervisão internacional, exclusão do Hamas da administração local e compromisso de Israel em não anexar Gaza. A iniciativa recebeu apoio de oito países árabes, que qualificaram o documento como um esforço sincero para promover a paz.
A Uefa vinha sob intensa pressão internacional para excluir Israel, em paralelo ao banimento da Rússia após a invasão da Ucrânia. Países como Espanha defendem sanções e até boicote à Copa do Mundo de 2026. Enquanto isso, os Estados Unidos se posicionam contra qualquer sanção esportiva. O adiamento da decisão abre espaço para negociações e possíveis desdobramentos diplomáticos na região.