A presença de metanol em bebidas alcoólicas adulteradas só pode ser confirmada por meio de testes laboratoriais, já que essa substância não altera o sabor, cor ou odor das bebidas. Conhecido como “substância traiçoeira”, o metanol é tóxico somente após ser metabolizado pelo fígado, onde se transforma em compostos que causam acidose metabólica, danos ao nervo óptico e comprometimento de órgãos vitais.
Especialistas explicam que os sintomas iniciais da intoxicação por metanol podem se assemelhar a uma embriaguez comum, dificultando a identificação precoce. Entre os sinais de alerta estão visão turva, dor abdominal intensa e alterações de consciência, que exigem atendimento médico imediato. A mortalidade pode ultrapassar 50% sem tratamento rápido, enquanto o diagnóstico e intervenção precoces reduzem esse índice para menos de 10%.
As autoridades recomendam cautela na compra e consumo de bebidas alcoólicas, orientando a exigir nota fiscal, desconfiar de preços muito baixos e evitar embalagens violadas. A intoxicação por metanol representa um risco grave à saúde pública, reforçando a necessidade de vigilância e conscientização para prevenir casos e minimizar danos.