Um estudo publicado na revista Health Communication revela que o YouTube se tornou a principal fonte de informações sobre saúde mental entre jovens adultos, com 20% dos adolescentes que buscam dados sobre depressão recorrendo à plataforma. Com mais de 2,7 bilhões de usuários mensais, o YouTube se destaca como um recurso acessível e popular para a promoção da saúde mental, especialmente entre estudantes universitários.
Os influenciadores de saúde mental, classificados em diferentes categorias, desempenham um papel crucial na disseminação de informações e experiências pessoais. O estudo também aponta que os micro-influenciadores, com menor número de seguidores, podem ter uma comunicação mais eficaz do que os mega-influenciadores, o que sugere uma nova dinâmica na forma como as mensagens sobre saúde mental são transmitidas nas redes sociais.
Apesar das vantagens, especialistas alertam sobre os riscos associados ao consumo excessivo de conteúdo no YouTube, como o desenvolvimento de relações parassociais prejudiciais. O impacto dos influenciadores na saúde mental dos jovens é um tema em crescimento, exigindo uma reflexão cuidadosa sobre como o conteúdo digital pode ser tanto benéfico quanto prejudicial.

